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Perspectivas da direita pós eleição de Donald Trump

Atualizado: 14 de nov. de 2024

Muito se tem discutido no meio político brasileiro sobre o impacto das eleições nos Estados Unidos, e não por pouco, trata-se da eleição mais importante do mundo, pois trata-se do futuro de uma Potência Mundial, cuja influência abrange todos os continentes, política e economicamente falando.


Muito também se discute sobre a “narrativa da influência dos Estados Unidos no Brasil”, menosprezando o impacto desta nação sobre muitas coisas da nossa política, como decisões.


Há no mundo dois “balões-de-ensaio”, um para a filosofia política, e outro para a política em si, que são, respectivamente, França e Estados Unidos. A França abrange, seja na Europa, seja na América, influência predominante nos assuntos de filosofia (ainda que certos autores não sejam franceses, mas que acham espaço nessa nação), e, infelizmente, tende ao dito progressismo; já os Estados Unidos, com sua postura de potência econômica, militar e política, influencia as políticas de muitos países, sobretudo da América Latina. Isto é fato!


É histórico o poder de influência dos Estados Unidos em toda a América Latina, seja pela Doutrina Monroe, Destino Manifesto ou a política do Big Stick; tudo isto pertence à crença de um ideal intervencionista – militar, ideológico ou midiático – cujo bastião é esta nação. Fato é que, com os passar dos tempos, e as tensões ficando cada vez menores, principalmente após a Guerra Fria, a influência do “American way of life” se tornou cada vez mais presente no imaginário brasileiro: carros baratos, comida barata, serviços baratos, salários que rendem de verdade, moeda equilibrada, inflação sob controle, políticas sociais que funcionam, corrupção controlada, etc.


Visto isso, de que o brasileiro anseia por estabilidade econômica, e de que os Estados Unidos é a nação exemplo de sucesso de sua estabilidade, invejada não só pela América Latina, mas também pelo mundo, é nítido que busquemos informações sobre essa nação.


Os últimos quatro anos nos Estados Unidos foram tímidos, porém de grandes fracassos diplomáticos – Rússia, Oriente Médio, China, Coréia do Norte – que fizeram ressaltar a incapacidade do então presidente Biden de gerir um país, ao contrário do sucesso econômico, político e diplomático dos anos de 2016-2020 de Donald Trump, que, mais especificamente, fez um literal passo histórico: o primeiro presidente americano a passar pela fronteira Coreia do Sul - Coreia do Norte, apertando a mão do ditador Kim Jong-un, apaziguando as tensões entre os países.


Aqui podemos fazer um paralelo: entre 2016-2020 a América Latina foi tomada pela chamada Maré Azul, uma guinada à direita em países em que a Esquerda dominava há décadas; será que após a eleição de Trump, e sua influência, a América Latina será tomada por mais uma Maré Azul?


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