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Pacote de Ajuste Fiscal de Lula: uma ilusão que conduz ao colapso econômico do Brasil

Ministros de Lula tentam conter dano causado pelo pacote econômico que elevou Dólar e derrubou IBOVESPA



A recente alta do dólar, que atingiu a marca histórica de R$ 5,91 no dia 27 de novembro, é um sinal claro da desconfiança do mercado em relação ao pacote de medidas econômicas anunciado pelo governo Lula. A reação negativa dos investidores se deve principalmente à inclusão da isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil, uma medida que, em vez de fortalecer a confiança na política fiscal do governo, trouxe à tona preocupações sobre a sustentabilidade das contas públicas e a capacidade do governo em controlar a dívida.

O pacote apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não apenas carece de medidas robustas para enfrentar os desafios econômicos do Brasil, mas também reflete uma falta de comprometimento com um ajuste fiscal sério. A promessa de economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos parece irrealista diante da magnitude dos problemas enfrentados pelo país. Além disso, a proposta de isenção do IR foi interpretada como uma tentativa de agradar à base política do governo, em detrimento das necessárias reformas fiscais que poderiam realmente estabilizar a economia.

Os índices econômicos corroboram essa visão pessimista. O Ibovespa caiu 1,73% no mesmo dia em que o dólar disparou, evidenciando o pessimismo dos investidores. A alta dos juros futuros e a elevação da Selic para dois dígitos são outros indicadores que sinalizam um cenário econômico em retrocesso. A combinação desses fatores sugere que o Brasil está caminhando para uma recessão, com as famílias cada vez mais endividadas e as empresas enfrentando dificuldades crescentes.

A equipe econômica liderada por Haddad, Tebet e Rui Costa não possui um histórico que inspire confiança. Rui Costa é criticado por sua gestão na Bahia, marcada por déficits salariais e crescimento econômico fraco. Haddad, apesar de sua experiência anterior como prefeito de São Paulo, não demonstrou capacidade para implementar mudanças significativas que possam reverter a atual crise. Simone Tebet, por sua vez, parece ter se tornado uma voz secundária nas decisões econômicas, sem apresentar propostas inovadoras ou eficazes.

A isenção do Imposto de Renda é vista como uma medida arriscada e potencialmente prejudicial à arrecadação pública. Economistas alertam que essa decisão pode custar até R$ 50 bilhões por ano aos cofres públicos, superando a economia prevista com as medidas de contenção de gastos. Isso levanta questões sobre como o governo pretende compensar essa perda e se realmente há um plano viável para garantir a sustentabilidade fiscal.

Em suma, as tentativas de Haddad e sua equipe são insuficientes para lidar com os desafios complexos da economia brasileira. A falta de clareza nas propostas e o histórico questionável dos ministros apenas reforçam a percepção de que o governo Lula está perdido em sua abordagem econômica. Sem um comprometimento real com reformas estruturais e uma visão clara para o futuro, o Brasil corre o risco de retroceder ainda mais em sua trajetória econômica. Texto de Murilo Ramos @MuriloRamos.BA

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